Branco Mendes repudia trama ardilosa na Câmara de Alhandra e diz que cassação de vereador é perseguição odienta de Prefeito
9 fev 2024 - Alhandra / Destaque
O deputado estadual, Branco Mendes (Republicanos), repudiou a manobra política protagonizada pela Câmara Municipal de Alhandra que, ontem, cassou o mandato do vereador João Ferreira da Silva Filho, conhecido como João Sufoco (UB), sem que ele tivesse a oportunidade de se defender. Branco disse que João Sufoco é vítima de uma trama ardilosa engendrada pelo atual prefeito da cidade em conluio com os vereadores da base de sustentação do gestor municipal.
“O vereador João Sufoco sempre foi um parlamentar aguerrido na defesa da cidade e de seus interesses. E isso vinha incomodando muito o prefeito, que tentou de todas as formas tirar o mandato do parlamentar, eleito democraticamente pelo povo. E agora, com a cumplicidade da Câmara, que virou uma espécie de puxadinho da Prefeitura de Alhandra, o vereador é cassado num processo totalmente contraditório, sem transparência, direito a defesa e em afronta ao Estado de Direito”, lamentou o deputado.
Para Branco Mendes, a situação levanta preocupações sobre a utilização da política como instrumento de perseguição e sobre a falta de garantias de um processo justo e transparente. “Por isso, minha solidariedade a João Sufoco, perseguido cruelmente por um prefeito que não se cansa de fazer o mal às pessoas”, registrou.
João Sufoco, um dos dois vereadores que fazia oposição ao prefeito Marcelo Rodrigues (MDB), foi alvo de um processo de cassação movido por seus colegas vereadores. As acusações incluem agressão verbal contra o presidente da Casa e outros parlamentares, bem como ameaças a um colega. Entretanto, a controvérsia surge da ausência de João Sufoco na sessão decisiva e da falta de oportunidade para apresentar sua defesa.
Segundo a defesa do vereador, ele estava ausente da sessão devido a motivos de saúde, fato apresentado com comprovação de atestado médico, comunicado à Câmara desde a semana passada. Mesmo assim desconsideraram e ele só teve conhecimento da cassação por meio da imprensa e das redes sociais. Além disso, argumenta-se que não foram fornecidos todos os documentos necessários para embasar a defesa de João Sufoco, violando assim o devido processo legal.
Portal do Litoral